OS SOBREVIVENTES

PARA LER E REFLETIR...



Os Sobreviventes

Do ponto onde se encontrava, ele podia ver quase toda cidade, ou o que restara dela.
Não restara muita coisa, apenas alguns esqueletos daquilo que um dia
fora os mais altos arranha-céus daquele país.
O resto era apenas uma massa uniforme de entulhos,
onde era impossível encontrar alguma coisa, que permitisse identificar
o que fora aquilo, ou parte daquilo, um dia.
O espesso manto negro que cobria o céu, ainda não se dissipara totalmente,
mas alguns discretos focos de luz do sol, como se fora pequenas chamas de um amarelo pálido,
já podiam ser vistos em dois ou três pontos por trás das nuvens;
eram poucos, apenas cinco pontinhos haviam sido mapeados em todo o planeta,
sem mudança alguma nos últimos 1500 anos;
mas já representava um progresso importante, perto dos 80.000
anos de escuridão quase total de antes.
Naquele mundo quase sem cor, pouca coisa havia para se observar.
As plantas eram mirradas e aquelas que eram consideradas gigantes,
não mediam mais que dois palmos de altura.
Suas folhas agora possuíam uma cor acinzentada, e as árvores frutíferas,
além de produzirem poucos frutos, dois ou três por safra, só produziam variedades tóxicas.
O ar também se tornara excessivamente tóxico, e uma neblina permanente tornava a visão de qualquer um, eficaz apenas para curtas distâncias.
Para longas distâncias, todos se contentavam em apenas contemplar
silhuetas difusas se esgueirando por dentre a névoa.
Com o tempo, às gerações sobreviventes desenvolveram a capacidade
de se adaptar a tais condições ambientais;
assim como a de enxergar na escuridão
quase total, e graças a isso, ele podia enxergar a cidade do ponto onde agora se encontrava.
Não estava sozinho, dois amigos o acompanhavam.
Aquela cidade por muito tempo ficara de quarentena, e só nos últimos cinco anos,
as autoridades haviam permitido aos sobreviventes, pouco a pouco,
a retornarem para tentar recolonizar o lugar.
Como ainda era uma situação incerta, o governo criara incentivos especiais
para aqueles que desejassem estabelecer moradia no local.
Cada um receberia um bônus alimentação, suporte à moradia,
e um emprego vitalício, onde estaria garantido por toda vida, um cargo de supervisor
especial da secretaria do meio ambiente.
O trabalho de cada um deles era simples.
Deveriam se estabelecer no local, e ao mesmo tempo explorar as regiões mais próximas, efetuando medições dos níveis de poluição ambiental ainda existente.
Feito isso, deveriam manter informadas as autoridades, através de relatórios mensais.
Para tornar a tarefa possível, cada supervisor receberia um medidor portátil,
que seria usado para coleta, análise e posterior compilação dos dados,
que seriam transformados nos relatórios.
O treinamento necessário para se tornar um supervisor,
incluía lições de sobrevivência a ambientes de extremo risco.
Assim, aquele pequeno grupo, na verdade representava uma força de elite dentre os sobreviventes.
Esse cuidado excessivo tinha uma razão de ser.
Aquela não era uma cidade comum, já fora um local temido por todos antes
da destruição;
uma verdadeira lenda viva do pavor;
o argumento preferido das mães para assustar filhos desobedientes.
Como cenário das lendas mais temíveis, diziam que monstros de caudas
longas comedores de crianças, eram seus habitantes mais amistosos.
Eles próprios lembravam claramente quantas noites ficaram sem dormir,
pois suas mães diziam que crianças que cometessem alguma
traquinagem, ao dormirem seriam levadas para lá. Desse modo, sabiam agora o motivo das lendas criadas sobre aquele lugar.
Havia de fato uma zona proibida, da qual ninguém, sob nenhuma justificativa,
deveria se aproximar, e esse era o motivo.
Eles agora conheciam o motivo, pois nas primeiras tentativas de repovoar a cidade,
dezenas de grupos haviam desaparecido misteriosamente naquela localidade.
Só depois de muita pesquisa, de consulta de antigos mapas da região,
é que haviam descoberto a causa.
Para as centenas de pioneiros que no passado, disso ainda não sabiam,
nada mais poderia ser feito;
mas para as futuras gerações, havia uma chance, desde que o local fosse devidamente isolado. Essa também era uma de suas tarefas, era uma missão secreta,
por isso tanto treinamento recebido.
Nunca poderiam revelar a mais ninguém o que lá encontrariam,
e deveriam assim, definir os limites, até onde os futuros habitantes do lugar
teriam permissão de ir. Assim, todo cuidado ao se aproximarem da zona proibida, era pouco. Usavam roupas especiais, e máscaras contra qualquer tipo de toxidade ambiental.
De certo modo, não havia outra preocupação em explorar aquela cidade fantasma,
pois nenhuma outra forma de vida inteligente conseguira mais se desenvolver diante de tão inóspitas condições, assim não precisariam temer eventuais seres inamistosos.
Eles eram sem dúvida, a última espécie inteligente sobre o planeta, graças a sua espetacular capacidade de adaptabilidade, aos mais extremos desvios climáticos.
Bem treinados, prontos para sobreviverem ante as mais precárias condições,
bem equipados e cautelosos, seu único inimigo era sem dúvida a temida zona proibida.
Por isso mesmo, quando se aproximaram do local, uma grande tensão era evidente em todos. Era uma visão assustadora, aqueles altos muros de pedra negra,
parcialmente destruídos pela erosão da chuva ácida, a esconderem em seu interior,
o motivo dos maiores pesadelos daquela civilização.
Eles podiam ler um nome na fachada do prédio principal;
daquilo que um dia já fora uma fábrica, a maior do mundo na fabricação
de um produto chamado inseticida.
Era uma visão temível; mas eles como os melhores dentre os melhores da sua espécie,
não podiam se deixar levar por antigos temores;
afinal de contas, tinham uma importante missão a cumprir.
Podiam ler o nome que milagrosamente resistira quase intacto à destruição do prédio.
E um deles leu a palavra da fachada em voz alta:
“DETEFON”. E o chefe da equipe engoliu um seco e disse:
“O medidor informa que a área ainda é altamente tóxica, para nós, as baratas.
Felizmente estamos com roupas especiais e máscaras”.
Notas:Alberto Grimm, é escritor de histórias infantis, e agora nos presenteia com seus contos, como um eventual colaborador do Site de Dicas.Os contos são fábulas modernas, das quais sempre podemos extrair formidáveis lições de vida, que muito favorece à reflexão.Detefon, é o nome comercial de um veneno multi-uso, que se tornou famoso por ser um dos primeiros a ser fabricado.

TABUADA "UM JEITO DIFERENTE DE APRENDER."


Artigo do professor Luiz Barco, em que mostra outra maneira de aprender a tabuada.
Por Luiz Barco,Tabuada sempre foi um pesadelo tanto para as crianças como para seus pais. Outro dia, recebi uma carta de uma mãe, preocupadíssima porque seu filho não conseguia decorar a tabuada. Enquanto lia as aflições dessa senhora,
lembrei-me de um novo amigo, doutor Rubens, médico ortopedista, que nas poucas horas
vagas de que dispõe ajuda sobrinhos e filhos a resolver as questões da Aritmética.
Foi ele quem me contou que numa dessas sessões de auxílio matemático conseguiu demonstrar ao filho que quem conhece as tabuadas do 2 e do 3 ,já sabe um bom pedaço de todas as outras.
Basta aplicar o fato, curioso para as crianças, de que as multiplicações 2 x 9 e 3 x 9. 2x8e3x8, 2x7. 3x7 etc.
Dão os mesmos resultados das multiplicações 9 x 2 e 9 x 3. 8 x 2 e 8x3, 7 x 2 e 7 x 3.
Essa propriedade de poder "comutar" a ordem dos fatores sem que. com isso, se modifique o resultado de uma multiplicação, embora simples ou, talvez, exatamente por isso, acaba se tornando um poderoso auxiliar no agradável jogo de brincar com os números.
Fiquei duplamente contente.
Primeiro porque o Rubens deu um jeito na minha coluna vertebral e segundo porque, mesmo sem saber, acabou ajudando esta coluna,
o "Dois mais Dois", ao revelar a este velho
professor que ainda existem pais e tios preocupados com o
lúdico da Aritmética no contato com filhos e sobrinhos.
Quanto à mãe aflita com a tabuada do filho, o caso me pareceu mais sério,
pois o menino ia bem até a tabuada do 5, mas do 6 ao 9 era um terror.
Tranqüilizei-a e sugeri que ela brincasse com o menino usando
um processo do qual ainda se encontram vestígios na índia, no Iraque,
no centro da França, norte da África, etc. Então, vamos lá e mãos ao alto.
Não se assuste, não é um assalto, apenas um jeito novo e diferente de aprender as tabuadas do 6 ao 9.
Exemplo: 7x9.
Levante as mãos.
Depois, escolha uma delas, dobre os dedos correspondentes à
quantidade em que o 7 excede o 5, isto é, 2.
Faça o mesmo com a outra mão para 9, isto é, dobre os dedos
correspondentes à quantidade que o 9 excede o 5.
Ou seja. 4.
Observe agora as duas mãos:
Responda quantos dedos estão dobrados. Seis, ok? Dois em uma (7 - 5) e quatro na outra (9-5).
Pois bem, a soma dos dedos dobrados (6) responde à dezena (60) do resultado.
Assim (2 + 4) x 10 = 60. Logo, descobrimos a dezena da
multiplicação de 7 por 9.7 x 9 = sessenta e ???
Para descobrirmos as unidades, basta contarmos os dedos levantados nas duas mãos (3 numa e 1 na outra) e multiplicarmos esses números: 3x1=3 (2+4) dedos dobrados = 60 Logo,
7 x 9 = 63 (3x1) dedos levantados = 3 Agora, tente você.
Faça 8 x 6 e vamos conferir:
8 x 6 = 48 Dobrados:
8 - 5 = 3;
6 - 5 = 1,
(3+1) x 10 = 40 Levantados: 2 4,
2x4=8 Resultado: = 48
Daqui para a frente é com você, tente outros e veja que a técnica não é complicada. Aliás, vários livros contam a história dessa interessante maneira de multiplicar.
Um deles, recentemente traduzido para o português, é Os números, de Georges Ifrah.
Se você brincar bastante, vai ter uma surpresa ao fazer 6 x 7.
Verá somente 3 dedos dobrados.
Não se preocupe, não está errado, pois terá levantado 4 dedos numa das mãos e 3 na outra, logo 6 x 7 resulta 30 e 12 (3 x 4), ou seja, 42.
Observe, por exemplo, como os franceses dizem 80;
é quatre vingt, ou quatro vintes, que significa 4 vezes 20 ou o nosso 80.
Isso pode ter tido origem no calculista da aldeia dos irresistíveis gauleses
Asterix, Obelix e companhia.
Ele talvez usasse os dedos das mãos e os dos pés para contar,
construindo assim um sistema de numeração de base 20.
Os vestígios teriam sobrevivido no modo como os franceses dizem 80.
Mas isso é outra história.
Mãos ao alto e vamos treinar a tabuada.

CARTÃO DE MENSAGEM



DIA DAS CRIANÇAS

*** DIA DAS CRIANÇAS ***


MOLDE DAS ORELHAS DOS BICHINHOS DE BALÕES
ABAIXO.

LEMBRANCINHA RETIRADA DA NET

DETALHES DO PAINEL DO

DIA DAS CRIANÇAS





Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Rio transforma o sonho olímpico em realidade e
conquista os Jogos de 2016
Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro,
candidatura carioca supera as rivais Madri,
Tóquio e Chicago na disputa em Copenhague
Rafael Maranhão Copenhague
Tamanho da letra


"É impossível prever quais serão os maiores atleta do
planeta daqui a sete anos.
Possível, sim, é saber em que palco eles vão brilhar:o Rio de Janeiro.
Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro,
os cariocas conquistaram em Copenhague o direito de
sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Até a cerimônia de abertura no Maracanã, serão mais de 2.400 dias.
Tempo de sobra para viver intensamente cada modalidade,
moldar novos ídolos e, acima de tudo, deixar a cidade ainda
mais maravilhosa. Superadas as rivais Madri, Tóquio e Chicago,
finalmente dá para dizer com todas as letras: a bola está com o Rio da Janeiro."

BOLSINHAS MÁGICAS DE "T.N.T " E "E.V.A"



"(...) a criança tem uma alma poética.
E é essencialmente criadora.
Assim, as palavras do poeta, as que procuraram
chegar até ela pelos caminhos mais naturais,
mesmo sendo os mais profundos em sua síntese,
não importa, nunca serão melhor recebidas em
lugar algum do que em sua alma,
por ser mais nova, mais virgem (...)"













A HORA DO CONTO FICA MAIS DIVERTIDA .

Enem 2009 adiado pelo MEC

Enem 2009 - Em nota oficial o Ministério da Educação MEC
informou nesta madrugada (01/10),
que as provas do Enem marcadas para este final de semana
foram adiadas por motivos de segurança.
Na tarde de ontem um anônimo tentou vender para um jornal de grande circulação as duas provas Enem 2009,
que seriam aplicadas no próximo sábado e domingo.
O MEC anunciou que tem uma prova Enem 2009 reserva
pronta para impressão, e o Inep deve anunciar a nova data nos
próximos dias, depois de reorganizar a logística da nova prova,
mas não deve ser superior a quarenta e cinco dias.
O Ministério da Educação MEC já tomou providências
junto ao Ministério da Justiça e a Polícia Federal no
sentido de apurar responsabilidades criminais
relativas ao vazamento Enem 2009.
O adiamento da prova do Enem 2009 deve mexer com o
calendário do vestibular de algumas universidades.
Os alunos que estavam com dificuldades para obter o
cartão de inscrição Enem 2009 agora terão mais tempo
para obter informação ou ajuda do MEC.
Os estudantes inscritos serão comunicados pelo correio,
por telefone celular e por meio eletrônico-digital da
confirmação da nova data e do local das provas.
O Ministro garantiu que não haverá mudanças no que
se refere ao vestibular e ingresso nas universidades,
bem como no financiamento pelo ProUni.
Enquanto o MEC prepara outra prova e a Polícia Federal
investiga o roubo,Haddad sugeriu aos estudantes que aproveitem
o tempo para aprimorar os estudos.
Anunciou, ainda, que o Ministério da Educação e o
Inep colocaram em seus portais eletrônicos a prova
descartada para uso em simulados.
No encontro com a imprensa, Haddad relatou como
tomou conhecimento do vazamento das provas.
No fim da noite de quarta-feira, 30 de setembro,
a jornalista Renata Cafardo, do jornal
O Estado de S. Paulo, em ligação para o ministro,
informou que o jornal fora procurado por duas pessoas
que queriam vender a prova impressa.
Segundo Haddad, a jornalista disse que o jornal rejeitara a oferta,
mas que ela conseguira manusear o material e
fixar alguns componentes gráficos que foram repassados
ao ministro para conferir a veracidade.
A figura da Mafalda — personagem de história em quadrinhos
que figuraria na prova de língua portuguesa — e a Bandeira do Brasil
estavam entre os componentes informados pela jornalista.
Com os dados, Haddad pediu ao Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela
elaboração das provas, a abertura do cofre de segurança para
avaliar a veracidade dos elementos.
À 1h desta quinta-feira, dia 1º, o Inep confirmou que os
componentes em questão eram verdadeiros.
De posse da informação do instituto, Haddad decidiu
adiar as provas e excluir todas as questões que fizeram parte
das duas avaliações. Os itens do exame que vazaram servirão,
agora, segundo Haddad, para um simulado.
Publicado em: 1 outubro, 2009 por
Reportagem