Dicas e Estratégias de Ensino para matemática

A interação aluno/professor nas aulas de matemática facilita o aprendizado.
O currículo proposto pela LDB não deve ser encarado pelo professor
como algo a ser comprido a risca ou como um montante de conteúdos
que devem ser aplicados a qualquer custo, sem possibilidade de mudanças.
O educador deve estar atento ao que o currículo oferece e
tentar evoluí-lo, acrescentar a ele recursos que possam facilitar
e aprimorar o aprendizado do aluno.
É aí que os jogos matemáticos entram.
Os jogos matemáticos não são as únicas formas lúdicas
de trabalhar um conteúdo ou de evoluir o currículo,
mas é uma das mais bem aceitas pelos alunos.
A escolha de um jogo não deve ser aleatória,
é necessário selecionar um conteúdo, relacionar conceitos,
pensar em matérias, estudar contextos, observar os alunos
e refletir sobre a eficácia do que é proposto.
Com certeza, aplicar um jogo matemático que tenha relação
direta com um conteúdo é muito trabalhoso,
mas a resposta dos alunos é mais satisfatória do
que a tradicional aula quadro e giz.
Depois que o professor passou por todas as fases citadas
acima e escolheu um jogo para os seus alunos, ele deve ter
em mente que esse jogo deve ser um fator motivador
para que eles consigam entender o verdadeiro significado
de alguns termos e conceitos matemáticos.
O professor deve estar se perguntando como que o
jogo vai fazer com que o aluno entenda melhor
conceitos matemáticos?
Tudo começa na conscientização do professor de que:
• é importante aplicar na sala de aula o lúdico,
tornar a educação matemática algo acessível não
só dentro de sala de aula, mas no cotidiano do nosso aluno.
• e devemos também tomar consciência de que não será
no primeiro jogo aplicado que os alunos irão identificar
o que fazer quando lhe é apresentado um jogo
curricular e nem irá conseguir organizar
mentalmente as fazes que deverá percorrer,
tudo é um processo.
Para que as aplicações dos jogos curriculares sejam positivas,
esses devem fazer parte da estratégia pedagógica do professor
durante todo o ano letivo, não deve ser trabalhado aleatoriamente
e ao aplicá-lo deve dar ao aluno a oportunidade de comunicar,
interagir para que formulem as suas próprias opiniões.
A interação, a comunicação com outros colegas tornará a
linguagem cotidiana e a linguagem matemática uma ponte
de diálogo entre os alunos e entre eles e o professor.
A comunicação entre eles, a identificação, a relação do jogo
com o conteúdo matemático tornará mais fácil
e acessível a compreensão
• Compreender enunciados orais e escritos.
• Exprimir oralmente e por escrito enunciados de problemas.
• Utilizar a nomenclatura adequada.
• Interpretar e utilizar representações matemáticas.
Durante a aplicação do jogo o professor deve estar
atento às reações dos alunos, se realmente estão
mentalmente envolvidos, se conseguem identificar
e interpretar as regras, se estão superando as
dificuldades ou procurando uma estratégia.
Esses são pontos identificadores para o
professor avaliar se realmente o jogo aplicado está
sendo aceito. O jogo deve ser visto pelo
professor como uma das várias estratégias
pedagógicas e o sucesso da sua aplicação está diretamente ligado ao planejamento (como o conteúdo será abordado).
O professor deve estar sempre atento às novas formas de ensino,
sempre focando o ensino na realidade de vida
e aprendizado do seu aluno.
Por Danielle de MirandaGraduada em
MatemáticaEquipe Brasil Escola
objetivo:Reconhecer as quantidades e identificar os números.
Material
• 01 cubo com numerais de 1 a 6;
• 01 tabuleiro;
• 50 tampinhas de garrafas pet
Desenvolvimento:Os jogadores sentados em círculo um de frente ao outro jogam o dado. Conforme o número obtido no dado, deverá colocar a mesma quantidade de tampas na parte correspondente do tabuleiro.
Por exemplo: se sair a face 2, colocará 2 tampas na parte que contém 2 bolinhas do seu lado do tabuleiro.
Vence quem primeiro encher o seu lado.no final da atividade distribuir meia folha de ofício e propor que escrevam os números que a professora ditar.
objetivo:trabalhar a quantidade e relacionar as propiedades de adição e subtração envolvendo agrupamentos.
Material :
· 4 tabuleiros contendo 12 quadrados;
· Diversas tampinhas;
· 30 fichas vermelhas (1cm x 1cm) em cartolina;
· 1 cubo que apresenta 3 faces com
quantidades de um a três, coloridas de azul e
outras 3 faces, da mesma forma, coloridas de vermelho.
Desenvolvimento:
O objetivo de cada criança é encher o tabuleiro com tampinhas,
sendo que ela coloca o número correspondente de tampinhas
se o dado cair na face azul e retira o número correspondente
de tampinhas, se o dado cair na face vermelha.
Caso não tenha tampinhas suficientes para a retirada,
ela pega esta quantidade em fichas vermelhas.

Ojetivo:levar a turma a decompor números.
Material
· 1 baralho com 20 cartas (4 figuras ou naipes diferentes,
com quantidades de 1 a 5, com as figuras dispostas
de maneiras diferentes)·
1 baralho de numerais constituído de 9 cartas
contendo numerais de 2 a 10 (com o verso de uma outra cor)
Desenvolvimento:
Arrumar as cartas com numerais separadas
do baralho padrão, dispostas em filas.
Cada criança, na sua vez, vira duas cartas do baralho
padrão e depois uma dos numerais.
Se a soma das duas cartas for igual a do numeral,
fica com as cartas do baralho padrão e
a do numeral é recolocada no lugar.
Quando erra, devolve-se as cartas no lugar.
Variação:
Vira-se primeiro uma carta dos numerais e
a seguir vai virando uma a uma as cartas do baralho
padrão até que a soma seja igual ou maior a do numeral.
Se der igual, ficam com as cartas do baralho padrão.
Se der maior, devolvem-se as cartas.
Objetivo :TRABALHAR A FIXAÇÃO DA TABUADA DE FORMA DIFERENCIADA.
ROLETA DA MULTIPLICAÇÃO
Material
• Uma roleta constituída de dois círculos, contendo numerais de 1 a 9,
onde o círculo menor é giratório;
• 36 fichas com resultado das multiplicações.
Cada jogador, na sua vez, deverá verificar se tem a(s)
ficha(s)-resultado das
multiplicações obtidas na roleta.
Se tiver, coloca-a(s) sobre a roleta.
Se ainda restar fichas com os jogadores,
gira-se novamente a roleta,
até um dos jogadores acabar com suas fichas e este será o vencedor.
Objetivo:Propor aos educandos a trabalhem a decomposição
de quantidades através da adição.
Material
1 baralho (o número de cartas no baralho varia de acordo com o jogo).
Por exemplo, no jogo dos cinco, o baralho é formado por 16 cartas
com 4 figuras diferentes e as quantidades de cada figura
dispostas de diferentes maneiras, variam de 1 a 4.
No jogo dos seis, as quantidades de cada figura variam de 1 a 5,
totalizando então 20 cartas).Objetivo:
• Reconhecimento de quantidade, composição e decomposição
de quantidades, adição mental.
Desenvolvimento:
Distribuídas todas as cartas, o objetivo é fazer soma 5
(ou 6, ou 7, etc.) com as carta da mão e as coloca na sua frente.
Em seguida, cada jogador, na sua vez, pega uma carta do colega
à sua direita e procura fazer a soma 5 (ou 6, ou 7, etc.),
se não conseguir, fica com a carta.