LEMBRANCINHA PARA A 1º SEMANA DE AULA.

QUE MIMOS!!!
A TURMINHA VAI ADORAR...









Fonte da net

Idéias para divertir o 1º dia de aula.

Idéias para divertir e fazer a criançada soltar a imaginação.



PÉ DE LATA

As crianças andam para lá e para cá em cima das latas.
Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida
IDADE - A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE - Equilíbrio e coordenação motora.
COMO FAZER - Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma
lata de achocolatado ou leite em pó. Passe uma corda de
náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e
una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente.
Coloque a tampa e decorecom retalhos de plástico adesivo ou tinta.
Faça o mesmo com outra lata.
COMO BRINCAR - Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar
segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata,
eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou
vencendo um percurso com obstáculos.


PASSA-BOLA
Ninguém pode tocar na bola, que passa
de uma criança para outra com a ajuda de um copinho”
IDADE - A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE - Coordenação visual e motora e noção de distância.
COMO FAZER - Corte uma garrafa PET ao meio. Você vai utilizar apenas o lado em que fica a tampa, pois é mais fácil para a criança segurar. Pinte a tampinha e a borda do suporte com tinta acrílica ou encape com plástico adesivocolorido. Essa marcação facilita a visualização se a garrafa for transparente.Faça a bola recheando uma meia com jornal. Para fechá-la, fixe aponta com cola para tecido ou costure.
COMO BRINCAR - O objetivo é jogar a bola com um suporte sem deixá-lacair no chão. Se a criança for brincar sozinha, segura um suporte em cada mão e joga a bolinha de um lado para o outro. Em grupo, organize os alunos em roda ou em fileiras e dê um copinho para cada um. Um deles inicia a brincadeira jogando a bola para um colega, que vai pegá-la com o copinho e jogá-la para outro.


BAMBOLÊ

Rebolar bem é o que basta para manter o bambolê na cintura.
Mas as crianças também se divertem girando o brinquedo no pescoço,
nos braços e nas pernas
IDADE - A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE - Ritmo e equilíbrio.
COMO FAZER - Corte 1,5 metro de mangueira de gás. Una as pontas com fita crepe,
formando um aro. Para os menores, que ainda não conseguem girar o
bambolê em torno da cintura, faça aros pequenos usando 60 centímetros de conduíte.
Você pode colocar arroz, pedrinhas, guizos e sementinhas dentro dele antes de fechar.
Na hora em que os pequenos estiverem rodando o brinquedo,
vão escutar um agradável som.
COMO BRINCAR - A criança coloca o bambolê na cintura e o roda.
Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, como um rebolado.
É possível também rodá-lo em outras partes do corpo:
no pescoço, nos braços e nas pernas, além de jogá-lo para cima e tentar encaixar nos braços.
Para que todos brinquem juntos, organize uma competição.
O objetivo pode ser ficar mais tempo com ele em torno da cintura ou
bambolear andando, sem deixar o brinquedo cair.


CAVALO DE PAU

Cada um monta em seu animal e sai cavalgando pela escola.
Outra boa pedida é a garotada apostar uma corrida.
IDADE - A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE - Coordenação motora e exercício de pernas e pés.
COMO FAZER - Desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de EVA e recorte. É possível substituir esse material por papel cartão. Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura.
COMO BRINCAR - A criança monta no brinquedo e cavalga pela escola. Você pode organizar uma corrida. Trace no chão uma linha de partida e outra de chegada e dê o sinal de largada. Outra sugestão é usar os cavalos nos teatrinhos. Todo príncipe monta um belo animal.

FAMÍLIA,Educação vem de berço.


Sim: é de pequeno que se ensinam limites.
Seu bebê já é capaz de absorver as primeiras noções de certo e errado
A criança se acostuma com as ações da mãe desde cedo
Você tem receio de impor limites ao seu filho pequeno?
Muitos pais têm, pois acham que uma postura mais firme pode traumatizar
a criança ou deixá-la magoada.
Acredite: é justamente o contrário.
Como apontam especialistas em psicologia infantil, se os pais deixarem
a condescendência de lado e, com sensibilidade, mostrarem ao bebê
até onde ele pode chegar, estarão o fazendo se sentir mais amado e mais seguro.
Quando começam a engatinhar e andar, os bebês fazem do mundo um verdadeiro laboratório.
E, como pequenos cientistas, testam todas as hipóteses incansavelmente.
São capazes de mergulhar a mão no vaso sanitário, comer a ração do cachorro,
sentir as emoções de escalar o armário ou de tomar um brinquedo das mãos de outra criança.
Sem noção de higiene, perigo ou regras sociais, o céu é o limite para suas experiências.
Na cabeça dos pais, fica a dúvida:
até onde permitir que o pequeno vá?
Passar o dia escoltando o bebê pode limitar o aprendizado e a busca por autonomia.
Por outro lado, fazer-se de ausente e deixá-lo totalmente livre gera insegurança.

Educar uma criança é um longo e constante exercício de sinalizar "sim" ou "não" para as suas atitudes e reações, e muitos pais, depois de um dia exaustivo, relaxam na missão de colocar limites claros para os filhos. Mas o dever de estabelecer os comportamentos que são ou não aceitáveis vai muito além da disciplina e é importante desde o nascimento.A seguir, características de cada fase do bebê, depois, veja as dicas de como educá-lo sem receio.Leia também:

Dicas para educar seu bebê
Primeiros meses: colo e aconchego
Acostumado aos limites do útero, o recém-nascido vive certo desconforto nas primeiras semanas. Além de não controlar o corpo nem os movimentos, a única forma de que ele dispõe para expressar necessidades é o choro - seja de fome, porque está molhado ou de "saudades" da mãe. Por isso, oferecer colo e aconchego traz conforto imediato a um bebê que chora sem razão aparente. Ao mesmo tempo, é preciso estabelecer uma rotina básica que organize a vida dele, com horários estabelecidos para sono, mamadas, banhos e trocas. "Essa ordenação constitui os primeiros limites apreendidos pela criança e ajuda a tranqüilizá-la", diz a psicanalista Vera Ferrari, diretora do serviço de psicologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.Os primeiros meses de vida também são importantes para determinar um padrão que pode influenciar comportamentos futuros. Por isso, se você é uma mãe do tipo ansiosa, controle-se. Entrar no quarto do bebê a cada dois minutos para ver se está tudo bem, oferecer o peito a toda hora, pegá-lo no colo só porque ele se mexeu e se antecipar às suas necessidades são atitudes que podem torná-lo dependente de atenção. "A criança se acostuma ao padrão que a mãe praticou desde cedo e passa a esperar que os seus desejos sejam atendidos antes mesmo de serem expressados", explica Léa Schuster Albertoni, psicopedagoga e terapeuta familiar, diretora da escola Paulistinha, mantida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).De maneira inversa, ignorar o choro de um bebê aflito só porque faltam dez minutos para a próxima mamada também está fora de questão. O ponto de equilíbrio é que a presença afetuosa da mãe transmita segurança, mas deixe espaço também para que, aos poucos, a criança descubra os próprios recursos para lidar com situações desafiadoras.Mãe de Luiggi, de 6 meses, e de Filippo, de 3 anos, a consultora de novos negócios Priscila Vanelli, de São Paulo, atesta que alcançar esse equilíbrio nem sempre é fácil, mas é possível: "Quando não se tem tanta experiência, você age apoiada na intuição e na necessidade. Assim que meu primeiro filho nasceu, eu tinha apenas uma folga semanal. Se não organizasse a rotina e ficasse o tempo todo com ele no colo, nosso dia-a-dia se tornaria complicado".
Quase um aninho: hora do poderoso "não"
Ele jogou o suco no chão e pulou em cima? Antes de pensar em sua criança como uma vilã de 9 meses que pretende irritá-la, considere que fazer distinções entre certo e errado não está entre as habilidades de um bebê tão novo. E ninguém melhor do que os pais para ensiná-lo desde cedo. As ousadias que realmente embutem um perigo, como mexer em tomadas, ferro de passar roupa ou panelas quentes, merecem atenção constante e ação educativa imediata. Se ele está no topo da escada, prestes a cair, tire-o dali e seja firme. Use um tom de voz grave e mantenha as feições sérias para dar peso ao "não". Explicações elaboradas não funcionam nessa idade. Se quiser, justifique a intervenção com uma ou duas palavras que a criança entenda - por exemplo: "Não. A panela queima".Mas, se bastou seu filho ganhar um pouco mais de mobilidade para que a palavra "não" começasse a ecoar muitas vezes por dia na sua casa, talvez seja hora de você avaliar se não está exagerando nos cuidados e expectativas. "Há mães tão protetoras que calçam luvinhas no bebê para ele não sujar as mãos ao engatinhar", conta a psicóloga Vera Ferrari. Outras tentam evitar a qualquer custo que ele coloque as mãos na boca. E há as que esperam que ele se comporte como um adulto diante das visitas e à mesa. O resultado é uma seqüência interminável de reprovações e, no futuro, uma pessoa com medo de ousar. "Em um ambiente tão restritivo, qualquer novidade parece uma transgressão para a criança. O risco é ela começar a recuar diante de situações novas. Essa atitude, de compasso de espera, pode se perpetuar", alerta Vera Ferrari.Por isso, convém não dar ênfase à sujeira que o bebê faz enquanto experimenta levar a colher à boca sozinho. Nas situações de aprendizado, a melhor atitude é a de apoio a cada conquista. Gestos e palavras de incentivo têm tanto poder quanto um "não" bem empregado. "Vale tudo para demonstrar aprovação: bater palmas, sorrir, abraçar, comemorar, elogiar. Essas são atitudes que educam positivamente", ensina a psicopedagoga Léa Albertoni.
Dois aninhos: aprendendo a negociar
Nessa fase, a criança entra no que os especialistas chamam de "idade do não", na qual o esporte predileto delas é discordar de tudo. É um teste de resistência para os pais, que não devem entender essas negativas como uma afronta pessoal nem como um desafio à autoridade deles.Não são incomuns as explosões de furor, que desafiam até os pais mais experientes, principalmente quando as crianças fazem o espetáculo em público. Elas se jogam no chão, chutam, gritam, choram, derrubam tudo o que vêem pela frente, podem até morder e bater, colocando a própria segurança em risco. Para os pais, fica o constrangimento e a necessidade de retomar o controle da situação."O Aléssio parece que sente prazer em contrariar. Na hora de ir para o banho, foge correndo pela casa. Se o chamo para comer, fala 'não', quando vou trocar a fralda, é 'não'. Essa virou a palavra favorita dele no último ano. É superdesgastante", reclama a assessora de comunicação Daniela Estevão, de 33 anos, de São Paulo. Não se trata de uma demonstração de rebeldia precoce. O que a criança está testando é a própria autonomia, agora que suas habilidades de se expressar e de se locomover evoluíram bastante.Para não atrapalhar a declaração de independência dela, é necessário que a família tenha paciência e jogo de cintura. Entrar em uma competição com o filho não vale a pena. Em vez disso, procure oferecer poucas alternativas para que ele escolha. Por exemplo, "você quer comer no prato de bichinho ou no azul?", "quer vestir este casaco ou o de capuz?" etc. Outra medida para diminuir conflitos é explicar com simplicidade o que a criança pode (e o que não deve) fazer. Aos poucos, ela introjetará essas regras e entenderá que em certas coisas pode mexer, em outras não; que há locais para brincar à vontade, mas também existem lugares onde é preciso ficar quieta; que desenhar nas paredes do quarto onde há lousa é bacana, já na sala a mamãe fica brava... Mas prepare sua persistência, pois você precisará repetir muitas vezes essas lições.É bom lembrar que situações desafiantes (escândalo no shopping, por exemplo) devem ser tratadas como exceção. Se foi resolvido, nada de ficar relembrando o episódio. É preciso estabelecer regras claras, que não se modifiquem com o humor ou a disposição dos pais. Os pequenos percebem quando isso acontece e podem tentar várias artimanhas até você ceder. E, se ao final, todos os argumentos e truques não forem suficientes para convencer o rebelde sem causa, vale apelar para um argumento incontestável: "Sou sua mãe, amo você e sei o que é melhor para você".

10 dicas para ajudar na adaptação dos alunos

PROFESSOR
10 dicas para ajudar na adaptação dos alunos


O educador deve contribuir para que as novidades
sejam aceitas sem crise
Os primeiros dias de aula estão, certamente, entre os mais importantes de todo o ano letivo.
É durante essa fase que os alunos conhecem os novos professores,
os novos colegas e começam a se adaptar à nova série e, muitos deles, também à nova escola.
O papel do professor nesse momento é de grande relevância, pois ele,
mais do que ninguém, pode contribuir para que todas essas novidades se encaminhem de um jeito natural e bem-sucedido, para a felicidade dele próprio, dos alunos e dos pais.
Se o professor não constitui um vínculo bacana com os alunos nesse início, a relação entre eles pode seguir com problemas durante todo o ano. Reconquistar é possível, mas é mais difícil,
bons resultados nesse processo inicial garantem a adaptação da criança na escola até o final do ano. Inclusive no maternal, fase em que as crianças levam cerca de 15 dias para criar vínculos com o professor e a escola”, acrescenta a educadora.
O trabalho de adaptação é para todos os alunos.
No maternal, a criança ainda é muito ligada ao ambiente familiar e precisa
fazer a transição para o ambiente escolar.
No 1º ano, a insegurança está no fato de a criança começar a ter uma rotina de alfabetização,
a usar mais livros e a sentir uma outra exigência.
No 2º ano, sua responsabilidade aumenta ainda mais, pois ela
precisa se organizar de outra forma e o brincar já não está tão presente.
Além de todos esses casos, estão os novatos na escola,
transferidos de outras instituições que, independentemente da idade,
necessitam de uma boa recepção por parte da equipe escolar. “
O aluno que vem de outra escola está passando por uma mudança
(mudam as referências de amizade, de ambiente, de rotina),
e toda mudança traz desconforto, portanto ele precisa ser bem acolhido,
explica a pedagoga Ana Paula.Também os pais precisam ser acolhidos em suas
inseguranças e em seus medos. Eles devem receber o apoio não só dos professores,
como da coordenação da escola. “
Por isso, os encontros com os pais nesse início são tão importantes.
Eles precisam ser orientados e tranquilizados.
Costumo dizer que os professores têm de se colocar no lugar deles, para assim entendê-los”, declara a coordenadora Maria Bernadete.O desafio é grande, professor,
por isso há que se preparar para enfrentá-lo.
Para ajudá-lo, fomos buscar 10 dicas para você passar por esse processo sem turbulências, receber bem seus alunos e criar com eles um vínculo forte.
Para ler, clique nos itens abaixo:
1) Receba bem os pais
Professores costumam relatar que, neste início de ano, alguns pais ficam mais
ansiosos que seus filhos, o que acaba prejudicando o processo de adaptação.
O comportamento é natural, portanto, não encare como desconfiança ao seu trabalho. Coloque-se no lugar deles e procure compreender suas inseguranças e ir
conversando até que a relaçãoesteja estabelecida.
Trabalhe em conjunto com a coordenação da escola, que deve oferecer um suporte.
"Nós da coordenação precisamos estar sempre por perto, dando um bom atendimento aos pais, sobretudo àqueles que têm filhos frequentando a escola pela primeira vez", explica a coordenadora Maria Bernadete, do colégio Sion.
2) Recepcione calorosamente seus alunos
A primeira impressão é a que fica? Pode ser que não, mas em se tratando de primeiro dia de aula, é melhor não arriscar. Sendo assim, receba os alunos com empolgação e entusiasmo. De preferência, receba-os fora da sala de aula, no portão de entrada ou em alguma área livre. Apresente-se e converse um pouco com cada um deles, fazendo sempre comentários otimistas e animados. Você também pode convidar os pais para irem até a sala nesse primeiro dia de aula para eles conhecerem (é o que ocorre na Educação Infantil). Os filhos sentem-se seguros quando isso acontece.Ah, e procure estar com todos os nomes dos alunos na ponta da língua. "Olá, Fulano? Seja bem-vindo". Com esse simples gesto, a criança se sentirá automaticamente mais próxima do professor, mesmo que nunca o tenha visto antes. É importante também o professor reconhecer qual aluno é novo naquela turma e já ir apresentando-o ao grupo pelo nome: "Olha só quem está aqui, pessoal. Conte pra gente, fulano, onde você estudava antes". "É uma forma de sensibilizar os alunos antigos para receberem os novos", acredita a coordenadora Ana Paula Arantes.
3) Esteja bem com você
Para conquistar a confiança dos alunos e dos pais nesse início de ano, é imprescindível que o professor esteja se sentindo tranquilo, realizado e feliz. "Ele precisa demonstrar equilíbrio emocional, estar sempre com um sorriso no rosto, demonstrar pela expressão que está preparado para receber aqueles alunos", aconselha a educadora Maria Bernadete.
4) Recicle seu conhecimento
Estude, pesquise, faça cursos, enfim, prepare-se profissionalmente para o início do ano letivo. Quando se tem conhecimento, se tem mais segurança, que é a chave para conquistar os alunos e os pais.Para os primeiros dias, prepare aulas atraentes, com atividades que envolvam todos os alunos. Mude rapidamente de uma atividade para outra, evitando que as crianças fiquem entediadas.Ficou com dúvida sobre o que fazer? Procure a coordenação ou peça ideia para algum professor mais experiente que trabalhe na escola. "O ideal é que os professores recebam um treinamento antes de as aulas terem início, que pode ser dado pela própria coordenação", orienta Maria Bernadete.
5) Prepare bem o ambiente
É importante que a criança sinta-se bem em sua sala de aula. Afinal, é o lugar onde ela passará várias horas de seus dias, durante muito tempo. O primeiro contato com esse ambiente precisa ser bem-sucedido, portanto, cuide para que ele esteja bem cuidado, limpo e com tudo conservado. Cores, música e organização são bem vindas.
6) Monitore os novos alunos
As situações de início de ano letivo são muitas. Em algumas escolas, os professores acompanham suas turmas na série seguinte; em outras, recebem turmas inteiramente mudadas. Independentemente de qual for o seu caso, certamente terá de lidar com algum aluno novo na sala (ou na escola). Atenção redobrada, professor! É de extrema importância que você monitore esse aluno, procurando sempre se informar sobre ele. "Como foi hoje?", "Está precisando de alguma coisa?". Se ele estiver com dificuldades para se adaptar, você deve acolhê-lo de fato. "Tem que legitimar os sentimentos do aluno: 'eu te entendo', 'também passei por isso quando entrei na escola, não é fácil", aconselha Ana Paula, coordenadora do Pueri Domus.
7) Eleja um aluno-mentor
O aluno-mentor pode ajudar você na adaptação dos novos alunos. Esse aluno-mentor já está na escola há um tempo, conhece as dependências, os funcionários e poderá acompanhar a criança recém-chegada pelos primeiros dias, ajudando-a a se inserir nos grupos e a compreender a rotina local, como funciona o recreio, a cantina etc. "O aluno-mentor faz a transposição entre a escola antiga e a nova", resume Ana Paula.Como muitos vão querer exercer essa função, faça uma votação na sala para escolher o aluno-mentor. Mas continue de olho, sempre monitorando o desenrolar desse combinado.
8) Não tenha pressa
Entenda que cada aluno vai lidar com as questões novas de um jeito bem particular. Tudo depende de quanto eles estão preparados, da vivência que eles trazem de casa, da Educação Infantil, do colégio antigo etc. Alguns alunos que iniciam o Ensino Fundamental, por exemplo, podem se acostumar rapidamente com a mudança no volume de livros, no número de disciplinas. Outros podem precisar de um tempo maior para se adaptar.Uma saída que pode contemplar a todos é você já iniciar o ano acostumada a colocar a rotina em pauta. "Hoje nosso dia vai ser assim". E repetir esse aviso todos os dias. É uma forma de conter a ansiedade, já que você antecipa para os alunos todos os acontecimentos.
9) Convoque os pais para uma reunião
Como foi dito, os pais podem se sentir muito ansiosos com o início das aulas. Portanto, o ideal é que eles sejam chamados para uma reunião com os professores e a coordenação antes mesmo de as férias acabarem. "Nessa reunião, falamos sobre a proposta pedagógica, como vai ser o primeiro dia de aula e, com os pais de alunos novos, explicamos um pouco sobre como a escola funciona", relata Maria Bernadete, do colégio Sion.
10) Agende um atendimento exclusivo para as novas famílias
Depois que as aulas tiverem começado, uma boa atitude é chamar os pais dos alunos que foram matriculados na escola naquele ano para saber como as crianças e eles próprios estão se sentindo, o que estão achando da escola, do professor etc. É muito comum que a criança estranhe algumas coisas nesse início, mas você precisa sentir se ela está se adaptando aos poucos ou não. E o retorno dos pais é essencial. "Às vezes a criança não dá sinais sinal em sala, mas dá em casa. É comum, por exemplo, ela reclamar no começo para os pais que está achando a lição difícil, ou que não está acompanhando as aulas. O professor precisa investigar se a criança realmente está com dificuldades ou se está só insegura, ainda se adaptando. É preciso muita sensibilidade do profissional para, então, ir mostrando à criança que ela é capaz", explica Maria Bernadete.

FONTE:EDUCAR PARA CRESCER

1º Dia de aula(REFLEXÃO)


Primeiro dia de aula

Quebrando o gelo...
A retomada do trabalho nas escolas segue um ritmo
aparentemente comum a quase todas as instituições que conheço.
O administrativo retorna logo depois da virada do ano para lidar com a papelada;
o staff pedagógico vai voltando aos poucos, primeiro os diretores, depois os coordenadores e orientadores, para a composição dos planos e projetos para o novo ano que se inicia;
os professores entram na roda apenas a partir dos últimos dez dias do mês de janeiro,
para o planejamento pedagógico e reuniões com a direção.
Aos alunos, por sua vez, cabe o regresso apenas na semana inicial de fevereiro.
Quando entram pelas portas da escola nos dias iniciais do segundo mês do ano já encontram a estrutura preparada para as aulas, atividades extra-classe, projetos relativos as disciplinas, atendimento por parte da secretaria e da coordenação/direção,...
As aulas, que representam pelo menos 90% do tempo gasto pelo aluno na escola,
devem ser, por esse motivo (entre outros), objeto de estudo, planejamento qualificado e realização primorosa por parte dos docentes para que a motivação seja a tônica entre os estudantes.
Quantos professores realmente se preocupam em pensar e repensar com seriedade sua
realização profissional em sala de aula de um ano para o outro?
A acomodação com as fórmulas já testadas e utilizadas anteriormente
tende a ser a prática mais comum não apenas em escolas brasileiras mas
também em muitos países do mundo todo.
O exercício a ser feito, diga-se de passagem, não deveria ser a reflexão sobre a
aula apenas na passagem de um ano letivo para o próximo e, sim, aula a aula,
semana a semana, mês a mês...
Somente assim poderíamos realmente ter uma dimensão clara da efetividade e
da qualidade de nosso trabalho na educação.
Torne as reuniões de planejamento encontros que sejam realmente produtivos e
inovadores para o trabalho e a prática pedagógica.
Nesse ínterim, vale ressaltar que os resultados colhidos ao longo do ano
dependem muito da consistência da proposta pedagógica da escola,
do envolvimento dos educadores e da persistência em buscar e
atingir os objetivos propostos. Seriedade, embasada por critérios e diretrizes
claras, sem a mudança de regras ao longo da jornada, contando com o apoio e
a participação de todos os professores e funcionários dão a qualquer plano de
trabalho a consistência necessária para que a realização se torne um sucesso.
Os alunos percebem desde os primeiros dias de aula a seriedade da proposta de
cada professor e, a partir da prática de sala de aula, transformam a compreensão do imediato e local para o mais amplo tanto no que se refere ao tempo quanto ao espaço e seus protagonistas. Isso quer dizer que a visão da escola como um todo se relaciona aos olhos dos educandos a postura e as realizações e implementações dos educadores com os quais têm contato nas aulas.
O sucesso na educação é decorrente, portanto, de uma construção que
acontece todos os dias no processo de ensino-aprendizagem e que exige paciência,
determinação, objetivos criteriosamente definidos, incentivo a
participação constante dos alunos, projetos instigantes que relacionem
os temas trabalhados a realidade e a conhecimentos previamente
adquiridos pelos estudantes (tanto na escola quanto na vida extra-escolar).
É preciso igualmente ter consciência de que qualquer realização, seja ela qual for
(nesse caso na educação), passará necessariamente por experiências boas e
também por outras ruins, por acertos e erros...
Use o seu conhecimento em prol do grupo. Argumente e participe suas opiniões
sempre tendo em vista o crescimento e a melhoria do trabalho de todos.
E os erros devem ser entendidos como oportunidades.
Nossa completude é um sonho inconseqüente e irresponsável
que cabe somente nas palavras de nossos melhores poetas e músicos.
A perfeição não deve ser o nosso objetivo de vida e sim um
horizonte que nos inspire em nossa trajetória para a obtenção de melhores
resultados na busca por um mundo melhor, mais digno, justo e de paz.
Critique se for necessário. Pondere quando sentir que suas opiniões
podem ajudar a compor um novo cenário nos trabalhos e projetos em
que estiver envolvido. Argumente sempre tendo como matriz de seu
pensamento idéias em que realmente acredite e relativamente às
quais possua informações sólidas.
Não utilize os erros dos outros para demolir suas proposições ou,
principalmente, pessoas e grupos. Chega de competição nos moldes do mais selvagem capitalismo. O barco é o mesmo para todos e se não nos dispusermos a
ajudar uns aos outros e estimular o crescimento conjunto de nossas instituições
estamos fadados ao perecimento...
Aplauda e reconheça os méritos alheios. Participe opiniões em projetos vitoriosos
para reforçar suas bases. Disponha-se a trabalhar sempre, em qualquer circunstância,
seja ela de ventos favoráveis ou de tormentas da pior espécie.
Numa escola ou num hospital, numa grande indústria ou num banco,
em um estabelecimento comercial ou numa fazenda, pouco importa o ramo de atuação profissional em que se trabalhe, deve-se levar em conta que o primeiro dia é sempre de fundamental importância para que imagens se consolidem entre os envolvidos e
permitam uma melhor (ou pior) performance de cada indivíduo e do grupo como um todo.
O capitão e os marinheiros somente sobrevivem ao mar quando atuam de forma harmônica, estabelecendo um ambiente de intercâmbio, troca, compreensão e auxílio.
Numa sala de aula não é diferente...
Como a escola tem como base e firmamento a sala de aula, logo se estabelece que é
nesse espaço que se ganha ou que se perde o jogo. E nesse sentido
vale destacar que o capitão do barco é o professor e os marujos são os estudantes.
Todos sabem e reconhecem que o conhecimento mais amplo sobre a embarcação e também sobre as técnicas náuticas pertence ao experiente capitão (professor).
Todos também reconhecem que o navio só conseguirá navegar e atingir os
portos nos quais deseja chegar a partir da ação dos marinheiros (alunos).
Se o contato inicial desse capitão com sua tripulação não for bom o que se
poderá esperar para as viagens futuras da referida embarcação?
Deve ficar claro para todos que não há estabilidade plena nos oceanos pelos quais todos irão navegar. Um dia pode ser de tormenta e o outro pode ser de total calmaria...
Nesse sentido é preciso sempre quebrar o gelo entre professores e alunos na aula
inicial deixando claros alguns limites e estabelecendo canais de
comunicação constantes entre o capitão e os marinheiros.
Conheço professores que afirmam categoricamente que na primeira aula devem-se
mostrar os dentes e dizer com clareza quem manda nesse espaço
coletivo chamado sala de aula; a outros que pretendem ser muito “chegados” dos estudantes...
Discordo totalmente dessas iniciativas. Nem tanto ao sol, nem tanto a lua...
Creio que aos estudantes devem ser apresentadas idéias importantes quanto ao curso, às avaliações, a disciplina, os projetos, a pessoa do educador, a instituição e também relativas ao conteúdo. Deve-se falar e escutar. Abrir espaço para apresentações, dúvidas, troca de idéias, sugestões e apreciações dos estudantes quanto ao curso, à escola e mesmo quanto às propostas do professor.
Estabeleça o diálogo com os colegas e os estudantes. Fale e escute.
Aprenda a anotar as sugestões interessantes para poder implementá-las posteriormente.
Cresça em conjunto com seus pares no trabalho.
E não é só escutar. Ao professor cabe anotar as boas idéias e se mostrar disposto a pensar e eventualmente aplicar algumas dessas contribuições obtidas no contato com seus estudantes. Isso dá credibilidade ao curso e ao docente, estabelece uma comunicação que aproxima todos os presentes e ainda permite implementar o curso a partir da visão de quem está num outro importante papel, o de educandos.
E para melhorar ainda mais esse contato inicial e evitar os já habituais e exauridos modelos de apresentação formal dos estudantes e do próprio docente, que tal variar a fórmula e procurar incrementar a mesma adicionando elementos culturais, esportivos, geográficos, históricos, literários, artísticos ou científicos a esse exercício básico de toda a primeira aula do ano? Como? Que tal usar a imaginação...
Por exemplo, uma possibilidade seria trabalhar com trechos de músicas
conhecidas (uns vinte ou trinta, de acordo com a quantidade de alunos de cada sala)
que seriam disponibilizados para todos os estudantes.
A cada um deles poderia ser pedido que escolhesse um daqueles trechos para falar de si mesmo. Alunos que selecionassem o mesmo trecho se reuniriam num mesmo grupo e trocariam informações sobre eles mesmos com os colegas e depois seriam apresentados por outras pessoas do grupo...
Outra alternativa seria a utilização de fotografias de personalidades da ciência,
das artes ou dos esportes. Caberia aos alunos se agruparem de acordo com um sorteio ou pela preferência individual tendo uma dessas personalidades como base para uma conversa.
Nesse bate-papo eles deveriam enumerar as qualidades do sujeito e, a partir de uma lista concebida pelo grupo, deveriam falar sobre si mesmos para o restante da turma.
Ainda a título de sugestão caberia por exemplo selecionar livros conhecidos
do público-alvo de alunos e colocá-los em contato com os mesmos para que todos aqueles que já tivessem lido um determinado título pudessem se reunir para falar sobre a obra, o autor, a trama, os personagens e, com base no que conversaram sobre o livro, viessem a falar sobre as pessoas do grupo traçando paralelos com a trama do livro, os personagens, o autor,...
Há inúmeras outras alternativas que poderiam ser criadas.
Todas demandam tempo de planejamento e criatividade. Libertem-se de suas amarras e mãos a obra para a concepção de uma alternativa que viabilize um começo de ano e de trabalho promissor para suas aulas e sua escola. Bom retorno a sala de aula!