COP15 - PLANETA SUSTENTÁVEL




Entenda os principais termos sobre mudança climática
Glossário traz 23 definições essenciais sobre aquecimento global.
Conferência do Clima de Copenhague começa nesta segunda (7).
Do G1, em São Paulo*

O G1 selecionou 23 definições essenciais para você compreender os debates
que começam nesta segunda-feira em Copenhague, capital da Dinamarca,
e seguem até o dia 18.
A Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas,
conhecida por COP 15, reunirá representantes de 193 países,
entre os quais o Brasil. O objetivo é negociar medidas contra o desarranjo
climático conhecido por aquecimento global - a alta anormal da temperatura causada pela emissão de gases de efeito estufa.


C
Combustíveis fósseis
– são combustíveis como o petróleo, o gás natural e o
carvão mineral que são produzidos pela decomposição contínua de matéria
orgânica animal e vegetal através de eras geológicas. A sua produção é
extremamente lenta, muito mais lenta do que a taxa de consumo atual e,
portanto, não são renováveis na escala de tempo humana.

CO2 equivalente (CO2e) – CO2e. ou CO2eq. significa
“equivalente de dióxido de carbono”, uma medida internacionalmente
padronizada de quantidade de gases de efeito estufa (GEE) como o
dióxido de carbono (CO2) e o metano. A equivalência leva em conta o
potencial de aquecimento global dos gases envolvidos e calcula quanto
de CO2 seria emitido se todos os GEEs fossem emitidos como esse gás.
As emissões são medidas em toneladas métricas de CO2e por ano, ou através
de múltiplos como milhões de toneladas (MtCO2e) ou bilhões de toneladas (GtCO2e).
O dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação
das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de
aquecimento global. Por exemplo, o potencial de aquecimento
global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2.
Então, dizemos que o CO2 equivalente do metano é igual .
D
Desmatamento – é a remoção de florestas do solo.
Os desmatamentos resultam na perda de um importante sumidouro
para o dióxido de carbono, que são as florestas.

Desmatamento Evitado – é a redução na taxa de desmatamento de
uma área, de modo que a taxa de desmatamento resultante
seja menor do que num cenário sem intervenção para diminuir
o processo de conversão da floresta.

Dióxido de carbono (CO2) – gás que ocorre naturalmente, representando
aproximadamente 0,036% da atmosfera, emitido na queima de combustíveis
fósseis e biomassa, nas mudanças de uso da terra e em outros processos industriais.
É o principal gás de efeito estufa e é utilizado como referência perante os outros.

E
Efeito estufa
– é um fenômeno natural de retenção do calor (radiação infravermelha)
emitido pela Terra, que, por sua vez, é resultado do aquecimento da superfície
terrestre pela radiação solar. Este processo natural que fornece a temperatura
necessária para o estabelecimento e sustento da vida na Terra, é possível
graças aos gases de efeito estufa cujas moléculas capturam
calor na atmosfera terrestre.

Esmissõe – liberação de gases de efeito estufa na atmosfera
numa área específica e num período determinado.

Emissões antrópicas – emissões produzidas como resultado da ação humana.
Por exemplo, estão sendo lançadas grandes quantidades de gás
carbônico na atmosfera por tais atividades como a queima de combustíveis fósseis,
agricultura, fabricação de cimento etc.

Energia renovável – energia renovável é a energia derivada de fontes
que não usam combustíveis esgotáveis (água - energia hidroelétrica; vento –
energia eólica; sol - energia solar; marés e fontes geotérmicas).
Alguns materiais combustíveis como biomassa, também podem ser
considerados renováveis. Geralmente, a geração de energia renovável
(com a exceção de geotérmica e hidrelétrica) não emite gases de efeito estufa.

Estoques de carbono – incluem o carbono armazenado em vegetação
(sobre e debaixo do solo), matéria em decomposição no solo e produtos madeireiros.

G
Gases de efeito estufa (GEE)
– constituintes gasosos da atmosfera,
naturais ou antrópicos, que absorvem e reemitem radiação infravermelha.
Segundo o Protocolo de Quioto, são eles: dióxido de carbono (CO2),
metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hexafluoreto de enxofre (SF6),
acompanhados por duas famílias de gases, hidrofluorcarbonos (HFCs),
perfluorcarbonos (PFCs).

M
Mitigação
– Ações para reduzir as emissões de GEE e,
consequentemente, os efeitos das mudanças climáticas.

Mudança climática – mudança que possa ser, direta ou indiretamente,
atribuída à atividade humana, que altere a composição da atmosfera
mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática
natural observada ao longo de períodos comparáveis.

P
Partes
– podem ser países isoladamente ou blocos econômicos, como por exemplo, a União Europeia.

Partes Anexo I – o Anexo I da UNFCCC é integrado pelas Partes
signatárias da Convenção e pelos países industrializados da antiga
União Soviética e do Leste Europeu. A divisão entre Partes Anexo I e
Partes Não Anexo I tem como objetivo separar as partes segundo
a responsabilidade pelo aumento da concentração atmosférica de
gases de efeito estufa. As Partes Anexo I possuem metas de
limitação ou redução de emissões.
Partes Não Anexo I – as Partes Não Anexo I são todas as Partes da
UNFCCC não listadas no Anexo I, entre as quais o Brasil, que não
possuem metas quantificadas de redução de emissões.

Permanência – o carbono armazenado por sequestro em um reservatório
pode ser liberado novamente. Apenas reservatórios permanentes são
aceitáveis para propósitos de política climática.

Primeiro Período de Compromisso – o primeiro período de compromisso
refere-se ao período compreendido entre 2008 e 2012.

Protocolo – um protocolo está sempre ligado
a uma convenção existente, mas é um acordo separado e
adicional que deve ser assinado e ratificado pelas “Partes” signatárias
à convenção.
Os protocolos fortalecem uma convenção geralmente
somando compromissos novos e mais detalhados.

Protocolo de Kyoto
– instrumento jurídico internacional complementar
e vinculado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima,
que traz elementos adicionais à Convenção. Entre as principais inovações
estabelecidas pelo Protocolo, destacam-se os compromissos de limitação
ou redução quantificada de emissões de gases de efeito estufa.

R
Ratificação
– depois de assinar um tratado internacional como a
UNFCCC ou o Protocolo de Kyoto, um país tem que ratificar isso,
frequentemente com a aprovação de seu parlamento ou outra legislatura.
O instrumento de ratificação deve ser depositado com o curador
(neste caso o Secretário-Geral da ONU) para começar a
contagem de 90 dias a se tornar uma “Parte” integrante.
Há limiares mínimos de ratificações para a entrada em partido de tratados internacionais.

Redd – Redução de Emissões oriundas de Desmatamento e
Degradação florestal, segundo o conceito adotado pela Convenção de
Clima da ONU, se refere à política que será definida durante a COP 15,
na Dinamarca (em dezembro de 2009). Trata-se de uma política para
incentivar os países em desenvolvimento a tomarem medidas para
a conservação florestal, gestão sustentável das florestas, e redução
de desmatamento e degradação, e que em conjunto, resultem
incentivos positivos pelas reduções de emissão de carbono oriundas
do desmatamento, desde que tais reduções sejam mensuráveis,
verificáveis, quantificáveis e demonstráveis.

S
Sequestro de carbono
– captura de CO2 da atmosfera pela fotossíntese,
também chamada fixação de carbono. Usa-se também a expressão
Carbon Offset Projects para designar projetos de compensação de carbono.

Sumidouros
– quaisquer processos, atividades ou mecanismos,
incluindo a biomassa e, em especial, florestas e oceanos, que têm
a propriedade de remover um gás de efeito estufa e aerossóis da atmosfera.
*Verbetes extraídos do livro “Perguntas e Respostas sobre o
Aquecimento Global”, do Instituto de Pesquisa Ambiental
da Amazônia (Ipam), escrito por Erika de Paula Pedro Pinto,
Paulo Moutinho, Liana Rodrigues, Flávia Gabriela Oyo França,
Paula Franco Moreira e Laura Dietzsch

Clique aqui para baixar a cartilha, na íntegra
(formato .pdf, 65 páginas)
Entenda a importância de um novo acordo sobre
mudanças climáticas
Se emissão de gás-estufa continuar como está,
temperatura sobe 3°C.Infográfico do G1 lista
consequências desse aquecimento.
Do G1, em São Paulo

Clique aqui para entender o histórico desanimador dessa negociação.

Projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC),
apontam que se as emissões continuarem a subir no ritmo atual e
chegarem ao dobro do nível da época anterior à industrialização,
haverá um aumento médio de temperatura de 3 graus centígrados neste século,
o que pode causar sérios impactos (veja infográfico abaixo).

De forma geral, o bem-estar da população e o crescimento econômico
estão ameaçados se nada for empreendido. Estudo patrocinado pelas Nações Unidas
publicado recentemente indica que as mudanças climáticas podem
chegar a reduzir em até 19% o
Produto Interno Bruto (PIB) dos países afetados por problemas
climáticos em 2030.
O mesmo relatório afirma que entre 40% e 68% das perdas econômicas
previstas podem ser evitadas aplicando-se
imediatamente as medidas de adaptação já existentes.

Contraditoriamente, é justamente a perspectiva de diminuir o
crescimento econômico que tem causado relutância para que os
países assumam metas de redução das emissões.
as nações ricas cortem até 2020 suas emissões para pelo menos
40% a menos do que os níveis de 1990 - muito mais do que as reduções
da lei proposta pela gestão Obama, atualmente em análise pelo Senado
norte-americano, por exemplo.

O princípio vigente até agora (mas muito contestado) é que são os países
desenvolvidos que devem diminuir suas emissões. Aos países em desenvolvimento,
que têm menores condições de investimento, caberá cuidar para que suas
emissões não aumentem.

Foram necessários oito anos para se negociar e ratificar o Protocolo de Kyoto,
até o momento o único acordo internacional que limita as emissões, e cuja
vigência acaba em 2012.

Quatro questões fundamentais precisam ser respondidas
na Conferência de Copenhague:

Quanto os países desenvolvidos podem emitir de gases
causadores do efeito estufa a médio prazo - até 2020 e 2050?

O que nações em desenvolvimento como, por exemplo,
Brasil, Índia e China vão fazer para que suas emissões não aumentem?

Quantos recursos os países desenvolvidos vão oferecer às
nações pobres para ajudá-las a reduzir as emissões e apoiar
programas para conter o impacto das mudanças climáticas?

Como e por quais instituições esse financiamento bilionário será administrado?

As ações para resguardar as populações mais pobres dos efeitos
das mudanças climáticas são um dos temas centrais da conferência
porque elas são as mais gravemente afetadas e as mais vulneráveis.

O IPCC aponta, por exemplo, que até 2020 as colheitas de variedades
que dependem do regime de chuvas podem ser reduzidas em até 50% na África.

Além disso, o desaparecimento do gelo em cordilheiras como os Andes
(cujas águas correm em parte para a Amazônia), o Himalaia e o Hindu
Kush pode deixar áreas em que vivem atualmente 1 bilhão de pessoas
com abastecimento de água prejudicado.

Calcula-se que em 2008 20 milhões de pessoas migraram por causa de
desastres ligados às mudanças climáticas. Cerca de 200 milhões de
pessoas podem ser deslocados como resultado dos impactos climáticos em 2050.
Leia mais notícias de Ciência
VALE A PENA FAZER
Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.
NÃO VALE A PENA FAZER
Separar o lixo seco por tipo de material.
As empresas e cooperativas farão uma nova triagem-
estando o lixo organizado ou não.Amassar latas e garrafas PET ou
desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam
em nada o processo de reciclagem.
O LIXO ESPECIAL
LâmpadasO que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte.
Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores.
Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo
mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente
– elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

Cacos de vidros planos e de espelhos
O que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado.
Seguirão para vidraçarias – e não para as tradicionais fábricas
que reciclam vidro.
AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o
serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:1. Curitiba (Paraná)A cidade é uma das campeãs
em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de
caminhões que recolhem apenas o lixo seco-
sem nenhum resto orgânico.
O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço
mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a
tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais
barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras2.
Itabira (Minas Gerais)
3. Londrina (Paraná)
4. Santo André (São Paulo)
5. Santos (São Paulo)
Baterias
O que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares
– as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais
pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente.
Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis,
podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.
OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHAO
óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente.
Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares.
Eis o número:1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.
Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e e
ntregá-las a uma das várias organizações
especializadas nesse tipo de reciclagem
(ver listagem no site CEMPRE).Destinos do óleo usado:
fábricas de sabão e produção de biodiesel.

NÃO ESQUEÇA ESSAS SIGLAS...ELAS FAZEM BEM AO NOSSO PLANETA
Agenda 21
Concebida durante a Rio-92 com a colaboração de 179 países, a Agenda 21 objetiva o desenvolvimento sustentável, priorizando o meio ambiente. O documento brasileiro foi elaborado com base na conservação ambiental, justiça social e crescimento econômico do país.

Anexo I
Nomenclatura derivada da Convenção do Clima. Relação dos países que assumiram compromissos para reduzir suas emissões. Basicamente, são os países da OCDE.Fonte: Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas
CO2, (dióxido de carbono)Este gás do efeito estufa é gerado principalmente na queima de combustíveis fósseis como carvão, óleo e gás. O carvão libera a maior quantidade de C02 por unidade de energia. A segunda maior fonte de dióxido de carbono são as queimadas. CO2-equivalente Como os gases do efeito estufa têm efeitos diversos no clima, foi preciso estabelecer uma moeda de padronização. O carbono equivalente é calculado multiplicando-se a quantidade de emissões de um determinado gás multiplicado pelo seu efeito no clima. Um exemplo: o metano tem 21 vezes mais impacto no clima do que o CO2. Por isto, 1 tonelada de metano correspondem a 21 toneladas de CO2 equivalente. Diversos cientistas - entre eles os do IVIG (Instituto Internacional de Mudanças Globais), ligado à COPPE/UFRJ contestam esta proporção (ver GWP).
GEE:Gases de efeito estufaConstituintes gasosos da atmosfera, naturais ou antrópicos, que absorvem e reemitem radiação infravermelha.Segundo o Protocolo de Quioto são eles: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hexafluoreto de enxofre (SF2), além de duas famílias de gases, os hirofluorcarbonos (HFCs) e os perfluorcaronos (PFCs). Entre os gases do efeito estufa que estão aumentando de concentração, o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso são os mais importantes. O CO2 contribui mais para o aquecimento porque representa 55% do total das emissões mundiais de gases do efeito estufa. O tempo de sua permanência na atmosfera é, no mínimo, de 100 anos, com impactos no clima ao longo de séculos. A quantidade de metano emitida é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é 21 vezes superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e dos clorofluorocarbonos, suas concentrações são ainda menores, mas o poder estufa é, respectivamente, de 310 e 6.200-7.100 vezes maior do que o do CO2. Global Warming Potential (Potencial de Aquecimento Global)O Potencial de Aquecimento Global (GWP) parâmetro proposto pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), serve para comparar os gases do efeito estufa entre si, que têm diferentes impactos sobre o clima. O Potencial de Aquecimento Global é um fator de ponderação para somar impulsos de emissões dos diferentes gases de efeito estufa, de forma que produzam resultados equivalentes em termos do aumento da temperatura após um período de tempo específico. Há discordâncias em relação ao cálculo deste parâmetro.
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) Instrumento com o objetivo de assistir as Partes do Anexo I da Convenção do Clima mediante fornecimento de capital para financiar projetos que visem a redução de gases de efeito estufa em países não-Anexo I. Em outras palavras: o MDL é um mecanismo de flexibilização que permite aos países desenvolvidos canalizar recursos para nações mais pobres ou mesmo adquirir reduções de projetos oriundos de países em desenvolvimento. E esses projetos, de acordo com o que foi acertado, seriam aceitos para alcançar as metas de redução, desde que sigam uma metodologia específica, cuja regulamentação consta dos acordos de Marrakech. Desta forma, os MDLs são uma alternativa para os países compensarem o fato de não terem reduzido suas emissões internas e uma forma de escapar das elevadas multas que estão previstas para aqueles que não atingirem suas metas no período que vai de 2008 a 2012. Atualmente, o Brasil tem 29 projetos de MDL, em fases distintas de execução. Dois deles já foram aprovados pela Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas e encaminhados para registro no Conselho Executivo do MDL. O primeiro desses projetos é da Nova Gerar (um aterro sanitário em Nova Iguaçu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro). Este foi o primeiro projeto a obter o registro. Prevê-se a redução, em 21 anos, de pouco mais de 14 milhões de toneladas de CO2 equivalente. O metano captado será usado para gerar eletricidade. O outro é o Projeto de Gerenciamento de Gases de Aterro de Salvador, da empresa Veja Bahia Tratamento de Resíduos S.A. Prevê-se que, entre 2004 e 2019, sejam reduzidas cerca de 14 milhões de toneladas de CO2 equivalente.
UNFCCCUnited Nations Framework Convention on Climate Change (Convenção do Clima)
Protocolo de Quioto Instrumento jurídico complementar e vinculado à Convenção do Clima, que estabelece compromissos de limitação ou redução de gases de efeito estufa para os países listados no seu Anexo B.
Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) Representam as reduções de emissões de gases de efeito estufa decorrentes de atividades de projetos elegíveis para o MDL. AS RCEs podem ser utilizada por países do Anexo I como forma de cumprimento parcial de suas metas de redução de emissão de gases de efeito estufa.