LETRA BASTÃO OU CURSIVA?



LETRA BASTÃO OU CURSIVA?
A

B

C

Será que além de todas as dificuldades que os alunos já enfrentam

no processo de alfabetização, eles têm a necessidade de aprender a

ler e escrever a letra cursiva, cuja sua utilização nos tempos atuais

encontra-se quase que exclusivamente na escola?

Pois não a encontramos em nenhum outro lugar no contexto social?

Porque a maioria dos professores continua trabalhando com a letra cursiva?

Como o objetivo da escola deve ser o de preparar cidadãos críticos

capaz de transformar a realidade para melhor, a proposta de alfabetização

deve naturalmente adequar-se às exigências da realidade atual.

Realidade esta, em que a letra bastão esta presente em todos os

momentos da vida de uma criança:

em livros,

televisão,

revista,

jornais,

embalagens,

rótulos,

no teclado do computador.

Ficando a escola como um dos únicos espaços sociais em que privilegia

a escrita com letra cursiva.

Muitos educadores dedicam parte do seu tempo treinando o alfabeto

manuscrito com seus alunos, apesar de viverem num mundo onde a letra de

forma é dominante.

Desta forma, percebe-se uma grande perda de tempo e

esforço por parte dos alunos e professores que tentam

insistentemente a grafia da letra cursiva.

Tempo este que poderia e deveria ser melhor aproveitado,

com atividades desafiadoras com objetivos reais para o crescimento de seus alunos.
Segundo Emília Ferreiro, começar a alfabetização com letra bastão é uma

tentativa de respeitar a seqüência do desenvolvimento visual e motor da criança.
No entanto, em vez dos professores desperdiçarem a energia de seus alunos

no aprendizado da letra cursiva, poderia utilizá-la para outras atividades

mais importantes e necessárias para a vida dos alunos, como por exemplo:

leituras,

jogos,

brincadeiras,

músicas,

etc.
No primeiro momento em que a criança está no processo de aquisição da escrita,

a letra em bastão é imprescindível.

Mas isso não quer dizer que o aluno não vai precisar conhecer e usar a letra cursiva.

Mais tarde, quando a criança já tem o domínio da escrita alfabética

deve-se trabalhar os traços da letra cursiva.

Apesar de ser trabalhosa, depois de aprendida,

ela é escrita rapidamente, por ser letra contínua.

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